As redes sociais desempenham um papel ambíguo na dinâmica da violência doméstica, podendo tanto agravar o problema quanto servir como uma plataforma para apoio e conscientização. Por um lado, a tecnologia pode ser utilizada por agressores para perpetuar abusos, por meio de controle digital, monitoramento e assédio online. Muitas vítimas enfrentam formas de violência que se estendem para o ambiente virtual, como o envio de mensagens ameaçadoras, controle de redes sociais e até mesmo a divulgação não consensual de imagens.
Esse tipo de violência, muitas vezes invisível, pode deixar as vítimas ainda mais vulneráveis e isoladas. Por outro lado, as redes sociais também oferecem uma oportunidade poderosa para a conscientização e o apoio às vítimas de violência doméstica. Campanhas digitais têm sido criadas para educar o público sobre os sinais de abuso e promover recursos de apoio.
Muitas organizações não governamentais e grupos de defesa dos direitos humanos utilizam plataformas como Facebook, Instagram e Twitter para disseminar informações, compartilhar histórias de sobreviventes e mobilizar a comunidade em torno da questão. Essa visibilidade pode ajudar a desestigmatizar a experiência de abuso e encorajar outras vítimas a buscar ajuda.
Além disso, as redes sociais têm se mostrado um espaço importante para o ativismo e a construção de redes de solidariedade. Grupos de apoio online oferecem um ambiente seguro onde as vítimas podem compartilhar experiências e encontrar recursos. Essa forma de conexão pode ser especialmente valiosa para aqueles que se sentem isolados ou que têm dificuldade em acessar serviços presenciais.
No entanto, é fundamental que as iniciativas online sejam acompanhadas de atenção às questões de privacidade e segurança, garantindo que as vítimas possam buscar ajuda sem correr riscos adicionais. Em resumo, as redes sociais têm um papel crucial na luta contra a violência doméstica, oferecendo tanto desafios quanto oportunidades para a conscientização e o apoio às vítimas.
Artigo escrito com o auxílio da Inteligência Artificial.
Patrícia Barbosa da Silva
Acadêmica do Curso de Serviço Social da UniAteneu.
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